
Pelegue (Peleg em hebraico) é mencionado na Bíblia como um dos filhos de Éber. Ele é uma figura central na genealogia que conecta Noé a Abraão. Seu nome, que significa "divisão", está associado ao evento da Torre de Babel, quando a humanidade foi dispersa pela Terra e as línguas foram confundidas.
"A Éber nasceram dois filhos: um deles se chamou Pelegue, porque em sua época a terra foi dividida; seu irmão se chamou Joctã."
(Gênesis 10:25)
Pelegue viveu 239 anos, e sua linhagem desempenhou um papel significativo na preservação da adoração ao Deus verdadeiro e na formação das nações semitas.
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No Cristianismo, Pelegue é reconhecido como parte da linhagem messiânica, conectando Noé a Abraão e, eventualmente, a Jesus Cristo.
1. No Antigo Testamento:
- Pelegue é mencionado em Gênesis 10:25 e Gênesis 11:16-19 como o ancestral de Abraão.
- Ele viveu na época da divisão da terra, associada ao evento da Torre de Babel.
2. No Novo Testamento:
- Pelegue aparece na genealogia de Jesus em Lucas 3:35:
"...filho de Reú, filho de Pelegue, filho de Éber, filho de Selá, filho de Arfaxade, filho de Sem, filho de Noé."
3. Simbologia Espiritual:
- Pelegue representa a continuidade da linhagem de fé em tempos de mudança e dispersão.
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No Judaísmo, Pelegue (Peleg) é reconhecido como uma figura importante na genealogia semita e um marco na história da humanidade devido à divisão das nações.
1. Significado de Seu Nome:
- "Pelegue" significa "divisão" em hebraico, referindo-se à dispersão das nações e à confusão das línguas na Torre de Babel.
2. Interpretação Rabínica:
- Rabinos associam Pelegue ao período de fragmentação cultural e geográfica após o evento de Babel, destacando sua fidelidade em manter a adoração verdadeira.
3. Herança Espiritual:
- Pelegue é visto como um guardião da fé monoteísta em meio à crescente idolatria das nações ao seu redor.
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No Islã, Pelegue não é mencionado diretamente no Alcorão, mas é reconhecido na tradição islâmica como parte da linhagem de Noé a Abraão (Ibrahim).
1. Linhagem Justa:
- Pelegue é considerado um elo na preservação da fé monoteísta em tempos de dispersão e divisão cultural.
2. Papel Espiritual:
- Ele é reverenciado por ser um ancestral dos profetas e por sua fidelidade à tradição transmitida por Noé e Sem.
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1. Livro dos Jubileus:
- Pelegue é mencionado como parte da genealogia justa e como um marco na história da humanidade devido à divisão das línguas e territórios.
2. Outras Fontes Apócrifas:
- Textos apócrifos destacam Pelegue como uma figura associada à continuidade da linhagem de fé, mesmo em tempos de grande mudança.
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1. Localização Geográfica:
- Pelegue viveu na região da Mesopotâmia, no Crescente Fértil, onde a dispersão das nações começou.
2. Período Pós-Torre de Babel:
- Ele viveu durante o período em que as nações foram formadas e as línguas se diversificaram após a construção da Torre de Babel.
3. Contribuições Culturais:
- Sua linhagem é associada à preservação de tradições monoteístas em meio à fragmentação cultural.
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Pelegue nos ensina sobre a importância de manter a fé em tempos de mudança e incerteza. Sua vida é um exemplo de como Deus preserva Sua aliança mesmo em momentos de dispersão e divisão.
"Pois o Senhor é bom, e o seu amor leal é eterno; a sua fidelidade permanece por todas as gerações."
(Salmos 100:5)
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A história de Pelegue nos inspira a confiar em Deus e a preservar nossa fé, mesmo em tempos de transformação e desafios. Que possamos seguir seu exemplo e transmitir a verdade divina às gerações futuras.
"Senhor Deus, ajuda-nos a viver como Pelegue, sendo fiéis à Tua palavra e transmitindo a fé às gerações futuras. Que possamos ser luz em meio às trevas e guiar os outros para o Teu caminho. Amém."